PLV2693 – Livro 20 – Diário, 20/01/2019
20/01/2019
A grande dificuldade do ser humano, de direcionar-se no caminho de sua evolução espiritual, está, propriamente, no seu Véu de Maya, que esconde sua identidade, e possibilitando assim a um consciente exterior malformado toda a espécie de insanidades. O fato de sua identidade estar encoberta, não quer dizer que facilita o desvio do caminho. O que mais impulsionou o ser humano para a inferioridade é um consciente exterior que não recebeu princípios nem limites que poderiam nortear sua existência enquanto ainda vivo. Um consciente exterior sem princípios e nem limite é como um carro sem freio, sempre irá ladeira abaixo. O causador do desvio de conduta não é o Véu de Maya, mas da falta de princípios e limites que devem ser ensinados aos filhos desde a mais tenra idade. O Véu de Maya apenas encobre quem fomos, para que, na ignorância possamos optar por caminhos que nos evoluam, assim como nas ciências dos homens, para evoluir dentro do conhecimento, precisamos nos aplicar no estudo e na experienciação dele. O Buda Gautama dizia: “É preciso andar no caminho do meio”, isto é, dar ao espírito e ao corpo o mesmo tempo e importância, para que se consiga equalizar as duas pernas de nosso desenvolvimento. O que mais se observa hoje é o inverso disso. Dá-se todo o tempo à matéria, e ao espírito talvez uma hora por semana. O desequilíbrio de uma humanidade começa aqui.
RCD2539– Raios ou Chamas RCD2540– Raios ou Chamas