PLV769 – Livro 7 – Diário, 22, 23/07/2012
22/07/2012
Quando me amei de verdade
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome. Autoestima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia e meu sofrimento emocional, não passam de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é. Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para meu crescimento. Hoje chamo isso de. Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo forçar alguma situação ou alguém, inclusive a mim mesmo, somente para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou que a pessoa não está preparada. Hoje sei que o nome disso é… Respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, toda e qualquer coisa que me pusesse para baixo. Inicialmente, minha razão chamou a essa atitude de egoísmo. Hoje sei que isso se chama… Amor próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre, desisti de fazer grandes planos e abandonei os projetos megalômanos para o futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, dessa maneira, errei menos. Hoje descobri a… Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, mantenho-me no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode atormentar-me e decepcionar-me. Mas, quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é… SABER VIVER!
“Não devemos ter medo dos confrontos… até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas”
Kim e Alison McMillen
23/07/2012
A interferência que sofremos na nossa busca pela perfeição tem o seu maior peso no excesso de atenção que se dá às coisas materiais. Quando as coisas materiais instalam-se nos desejos do ser humano, ele perde totalmente o objetivo de sua descida à matéria. As preocupações materiais embotam a razão e o raciocínio do ser encarnado. Esse é o resultado da dita civilização. Ela é necessária para aprimorar a experienciação humana, mas, quando se deixa enredar pelos bens materiais, torna-se totalmente descrente de todo e qualquer outro princípio, especialmente o espiritual.
Quanto a isso, devemos dar um ato de louvor aos nossos irmãos índios. Plantam alguma coisa aqui, outra acolá. Pescam alguns peixes para a refeição do dia, caçam algo e o restante do tempo, dedicam-se ao culto do Deus sol, a Deusa lua, a Deus Tupã e exercem a sua maior atividade, que é a convivência tribal.
PLV768 – Livro 7 – Diário, 20, 21/07/2012 RCD705 – Raios ou Chamas