PLV018 – Diário, dias: 18, 19, 20, 21, 22/10/2009
18/10/2009
O nosso conhecimento está no somatório do desenvolvimento de nossas vidas anteriores mais o adquirido nesta vida. Nem sempre ele se expressa em palavras. Aliás, o conhecimento de vidas anteriores só é repassado para a vida atual quando Deus julgar conveniente e necessário para o próprio bem ou de outras pessoas. Não podemos esquecer que nossas vidas passadas estão encobertas pelo véu do esquecimento. Fator importante para o nosso desenvolvimento. Quando o conhecimento surge sem ser adquirido nesta existência, é porque será útil, especialmente para a coletividade. Podemos, em vidas passadas, ser um doutor e, nesta um simples operário. Devemos ter em mente que a passagem pelo corpo físico é uma escola e não a demonstração do que havemos aprendido. Cada existência é um aprendizado específico necessário. O englobamento dos conhecimentos só se faz em nosso retorno ao mundo espiritual.
19/10/2009
A vida é uma dádiva do Altíssimo, no intuito de nos dar uma oportunidade de evoluirmos por nosso próprio merecimento. Ninguém, exceto nós próprios, somos os responsáveis pelo que nos acontece durante este caminhar. Embora os enviados de Deus possam nos influir, a decisão e o mérito são sempre nossos. Eu sou o responsável único pelas minhas decisões. A ninguém podemos imputar o resultado do que fizermos. Se sofremos, é porque o merecemos. Se temos dificuldades, é porque nós próprios nos vinculamos a elas. Se estamos aqui, é porque ainda não vencemos todas as etapas de nossa caminhada. Não podemos falhar, temos que levantar a cabeça e seguir em frente. A caminhada pode ser difícil, mas temos que seguir, não podemos parar. O parar sempre é perda de tempo e o tempo não pode ser desperdiçado.
20/10/2009
Sentimento difícil de descrever. É o que mais sentimos, de todas as formas e modos, cores e intensidades. Mas, também, quando temos que descrevê-los, parece que as palavras fogem, a inteligência se empana e a razão se embota. Não consigo descrevê-los, embora os sinta. Nesses momentos, torno-me analfabeto de pai e mãe.
Por mais que tente, sempre se apresenta uma situação nula.
O que posso fazer?
Penitenciar-me, para que?
Se não os escrevo, ao menos me esforço para vivê-los. Embora muitas vezes não o demonstre, mas sei que os pratico.
Para que me serve escrevê-los, se não os pratico?
Os sábios dizem que a prática, é muito superior que a gramática. Talvez, Deus não me tenha dado palavras para expressá-los, mas alma suficientemente grande para os praticar.
21/10/2009
Sentimento, palavra bonita, mas difícil de declinar. Tem que ser muito poeta ou doido de ralar. Por isso é tão difícil, seus sentimentos decifrar. Espero que logo, logo este bloqueio possa ceder, para eu também, meus sentimentos descrever. Por enquanto estou tateando, para ver o que posso ser. Se, poeta ou maluco, em algum lugar aparecer.
Rogo a Deus que logo, logo, isso venha a acontecer. Embora, já ficando com vergonha, desta lição não aprender.
Não sei se é por difícil ou por ser fácil demais que o verbo não aparece, embora as pestanas queimem, a massa cinzenta endoidece, e eu, por mais que me apresse, não consigo chegar lá.
No seu tempo há de vir, por isso aquieto meu coração, sei que a Providência sempre atende quem pede com devoção.
22/10/2009
Sentimento, palavra forte, que engloba todas as benesses que o Pai nos deu, na busca de ser consorte de todos os filhos seus.
Ao amor que engloba tudo, tornou seu principal aliado, pois, quem o pratica terá Deus de seu lado. Porque este sentimento vem de Deus ao nos ter criado.
Se maluco, tudo bem, sei que não sou sagaz, pois sei que de maluco, todo mundo tem um ás. Se poeta, não sei não, pois poeta é garimpeiro, buscando bem lá no fundo, o melhor diamante seu, para por no frontispício de cada verso seu.
Ao amor neste momento, que corola a nossa fronte, seja sempre o comandante de todos os desejos meus, e para que não se perca, da humanidade benfazeja seja posto na bandeja, de todos os filhos de Deus.
Sentimento, nobre sentimento, que preenche o coração, por mais que te veneramos, mais nos trazes emoções.
És a fé que preenche o vazio que a gente sente, quando sem ti se encontra. Basta volver o passado, que surge qual a Fênix, revivida e mais forte, ocupando o lugar da sorte, e preencher o coração.
É por isso que o cristão sempre relembra o sermão: “A tua fé te salvou”.
Por isso, Mestre amado, nós aqui sempre ajoelhados, te reverenciamos com ardor. Traga sempre à nossa mente, que para podermos ser gente, temos que ter fé no amanhã.
Como dizia no antanho, quem tem “fé remove montanha”, tanto hoje como amanhã.
ONI013 – Ressurreição ou reencarnação (parte 2) EBH015 – Agregado Humano (Parte 5)