PLV2680 – Livro 20 – Diário, 07/01/2019
07/01/2019
Esta humanidade arvora-se no direito de ser o único ser inteligente existente no universo. No entanto não conhece muitos dos males que assolam o corpo físico e a psique de seus habitantes. Especialmente no sentido psíquico, aqueles que apresentam sintomas controversos ao que se considera normal, simplesmente dopam o corpo para que não possa mais reagir e assim, o fazem como é feito com os animais, amarram-lhe as pernas para que não possa mais dar coice. Como bons conhecedores que se julgam das coisas materiais, jamais cogitam a possibilidade de que a “doença” que aquele ser humano apresenta não é uma doença do corpo, mas do espírito. A ciência dos homens como um todo apenas vê as coisas que são visíveis aos olhos ou em suas potentes máquinas, jamais imaginaram a possibilidade de que a maioria dos males têm uma origem diversa e que da mesma forma diverso deverá ser seu tratamento. A sua ciência dos homens estabeleceu os ditames de uma lei universal: “A todo o ato, há outro ato na mesma intensidade, mas em sentido contrário”. De acordo com a sua própria ciência, “a todo o ato” de qualquer ser deverá haver outro “ato em sentido contrário”. E se não houve o “ato em sentido contrário” aos atos dos homens? Sem a opção de uma outra vida na qual irá resgatar seu “ato em sentido contrário”, a lei seria inócua, sem sentido e absurda. O “ato em sentido contrário” sempre haverá, não importa o tempo que leve para aparecer. Que ele se efetiva, não há dúvidas.
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