PLV3229 – Livro 23 – Diário, 10/07/2020
10/07/2020
A vida como ela é é uma realidade que não é muito aceita por boa parte da humanidade. Muitos querem apresentar aquilo que não são. Fazem esforço, fora de propósito, para que não vejam a sua realidade, “são os sepulcros caiados” como diz Jesus. O que vale são as aparências. Se esses olharem em um espelho que mostra as realidades escondidas, certamente sairiam correndo. Mostram o que não são e escondem o que são. Acham sempre que a sociedade lhes deve alguma coisa. É disso que vive a política hoje em dia. Não existe mais aquele sentimento de humanidade, de prestar serviço, de servir ao povo em suas necessidades, de ser um servidor a serviço da comunidade. A grande maioria quer mesmo ser servido. Apesar de toda essa cizânia instalada, sempre há aqueles que destoam, que são eleitos pelo povo e se acham na obrigação de servir o povo. Esses, dá para dizer, é possível contar nos dedos das mãos. Especialmente, hoje, esses precisam do apoio do povo que os elegeu. São quase como que João Batista, que pregava no deserto, mas que lentamente sua voz é ouvida nos palácios e ribomba nos confins do território, apaziguando as mentes daquele povo sofrido que só ouviu até agora promessas para usurparem os seus votos, e depois de eleitos, suas palavras foram apenas um engodo para prender os incautos e inconscientes desses lobos vestidos de peles de ovelhas, e jamais cumprem suas promessas. O que querem é apenas locupletar-se do dinheiro público, que deveria ser direcionado a quem os elegeu.
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