PLV3771 – Livro 26 – Diário, 05/01/2022
05/01/2022
O ser humano precisa convencer-se de que sua maior realidade é o espírito, e que essa é uma realidade eterna. O corpo também é uma realidade, digamos assim, de curto prazo. Ele é uma realidade indispensável para o espírito, porque é seu instrumento de experienciação na matéria. Esse corpo é que possibilita ao espírito evoluir. Nunca podemos esquecer que o corpo sou eu, o espírito também sou eu. Aquilo que o eu corpo fizer, faz recair consequências para o eu espírito ressarcir. O eu corpo, falível, tudo o que fizer, se apegar à matéria, vai escravizar o eu espírito, talvez por várias encarnações. O eu corpo está invertendo a ordem das coisas: quem deveria mandar é a cabeça, mas quem está mandando são os pés. O corpo está invertendo a ordem natural das coisas. Fazendo uma comparação exótica, o que o corpo está fazendo é como se a chuva saísse da terra e fosse cair lá nas nuvens. Estamos dando asas a quem somente tem pernas e dando pernas para quem somente tem asas. A grande realidade do que está acontecendo no mundo hoje é isso. Não se dá valor a quem é eterno e se enche de joias e dinheiro a quem é falível e de curta duração, quem mal deixa como seu vestígio apenas os ossos. Chama de volta os parâmetros, a lógica e a razão e analisa: não vale a pena aplicar no eu eterno em vez de resgatar-se pelo meio para encher os bolsos de quem logo ali vai para o cemitério, e, ainda, de bolsos vazios.
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