PLV3847 – Livro 26 – Diário, 23/03/2022
23/03/2022
As batidas do coração são o compasso da vida. Tudo o que acelera suas batidas acelera também a essência que vive em cada criatura. Nossas atividades que estão baseadas no coração geralmente estão vinculadas também à evolução, ao passo que as atividades baseadas na cabeça se vinculam somente à evolução das ciências e do conhecimento dos seres humanos. Nós somos uma dualidade, matéria e espírito. Cada uma dessas partes da dualidade se assenta em uma dessas duas partes do corpo humano. O conhecimento das coisas do espírito ou da matéria precisa do concurso da cabeça, da inteligência, do raciocínio e da lógica para poder se fixar no ser humano. Quando o coração participa na absorção desses conhecimentos, então, vem a evolução do espírito, da essência que anima esse corpo. Por isso, o espírito precisa da participação integral da dualidade para poder experienciar e intelectualizar o conhecimento, para poder evoluir espiritualmente e, de gorjeta, evoluir a matéria também. Infelizmente, o que se vê hoje é quase que o desinteresse total pela parte espiritual do ser humano. Tem se agregado demasiadamente à matéria e esquecido quem lhe dá a vida e a existência, agindo como se com a morte tudo terminasse, tornando-se assim seu único objetivo: aproveitar ao máximo o que a matéria pode lhe dar e, quando não lhe dá, rouba de outros. Assim, o ritmo da vida se degenera, sobrando a quem lhe dá a existência a incumbência de resgatar sua insanidade.
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